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"A rua das ilusões perdidas"

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O s habitantes são, como disse o homem certa ocasião, meretrizes, cafetões, jogadores e filhos da puta, pelo que se referia a Todo Mundo. Se o homem tivesse olhado por outro ângulo, poderia dizer ‘Santos e anjos, mártires e abençoados’ e estaria significando as mesmas coisas”. O trecho é do livro de John Steinbeck, intitulado “A rua das ilusões perdidas”, um clássico da literatura mundial que minou as terras ásperas de leitores durante a década de 40 do século passado. A atualidade contextual dessa obra é uma dádiva que nem mesmo o tempo cronológico e silencioso pode transfigurar, negar ou emudecer. Os homens ainda vivem hoje como se fossem duplos mórficos, como se pudessem germinar do antagonismo platônico, ou, de uma idiossincrasia sartreana. O homem de hoje é o mesmo condenado de sempre que traz como verdade única a sua grande mentira existencial. Ele acha que pode sustentar a sua banalidade pelo tempo que dura sua própria vida. Por isso, nas eleições que passaram, foi acometi